sábado, 5 de maio de 2012

Tecido Epitelial Glandular

Tecido Epitelial Glandular

O tecido epitelial glandular ou secretor é constituído por várias células epiteliais glandulares que possuem como principal função produzir e liberar secreções tanto para o meio interno quanto para o meio externo. Estas secreções podem ser viscosas e escorregadias (mucosas), aquosas e límpidas (serosas), como também podem ser a mistura de secreções mucosas e serosas (mista).
Quando agrupadas em grande número as células epiteliais glandulares formam estruturas denominadas glândulas. Alojadas no interior das glândulas as células epitelias glandulares podem sintetizar, armazenar e secretar várias substâncias tais como proteínas (pâncreas), lipídios (adrenal e glândulas sebáceas) ou complexos de carboidratos e proteínas (glândulas salivares). As glândulas mamárias merecem destaque por conseguirem sintetizar todas as três substâncias (proteínas, lipídios e carboidratos).
Podemos classificar as glândulas, quanto ao número de células, em unicelular (a secreção é produzida por células especializadas ocasionais, como as células caliciformes muco-secretoras) ou multicelular (a secreção é elaborada por agrupamentos de células). As secreções produzidas pelas glândulas podem ser expelidas tanto para o meio externo, quanto para o meio interno. Portanto, elas são classificadas em glândulas exócrinas e glândulas endócrinas respectivamente. A principal diferença entre estes dois tipos de glândulas é que as glândulas endócrinas não possuem ductos (tubos), ao contrário das glândulas exócrinas, que os têm, e os utilizam para transportar suas secreções para locais específicos.
         
        As glândulas endócrinas também referidas como glândulas de secreção interna, eliminam suas secreções (hormônios) diretamente na corrente sanguínea. Como exemplo pode-se citar as glândulas da tireóide, glândulas adrenais e hipófise.
As glândulas endócrinas podem ser de dois tipos: Glândula endócrina do tipo cordonal (As células deste tipo de glândula organizam-se formando cordões maciços. Exemplo: hipófise e paratireóide) e Glândula endócrina do tipo folicular ou vesicular (As células deste tipo de glândula organizam-se formando vesículas. Exemplo: Tireóide).
Já as glândulas exócrinas também referidas como glândulas de secreção externa, eliminam suas secreções na superfície do corpo (glândulas sudoríparas, lacrimais, mamárias e sebáceas) ou na superfície de revestimento de órgãos que se comunicam com o meio externo como a boca (glândulas salivares). Quando a glândula exócrina possui apenas um ducto (tubo) ela é chamada de glândula exócrina simples. Caso tenha dois ou mais ductos é chamada de glândula exócrina composta.
Quanto ao formato das células, as glândulas exócrinas se subdividem em: Glândula tubulosa (Contém células epiteliais glandulares em forma de túbulo), Glândula arredondada (Possui células epiteliais glandulares com porção secretora arredondada) e Glândula alveolar (Células epiteliais glandulares com porção secretora com formato semelhante a um triângulo).
As glândulas exócrinas também podem ser classificadas quanto a sua porção secretora em: Glândula holócrina (junto com a secreção saem também às células que a produziram), Glândula merócrina (apenas lança o produto de secreção) e Glândula apócrina (juntamente com a secreção sai o ápice das células que compõem a glândula).
Ambas as glândulas (endócrina e exócrina) são oriundas do epitélio de revestimento, durante o desenvolvimento embrionário. A glândula exócrina por conter os ductos (tubos) mantém comunicação com seu epitélio de origem. Já a glândula endócrina não mantém comunicação com o epitélio de origem
Tecido epitelial glandular. Por Marina Martinez.
Acesso em:05 de abril  de 2012

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