domingo, 17 de junho de 2012

Lâmina do musculo esquelético
Tecido muscular esquelético.
Células multinucleadas. Fibras lisas e uniformes, possui vários feixes de fibras. O tecido é formado por feixes de células muito longas, cilíndricas e multinucleadas, possuem muitos filamentos.
Imagem com um aumento de 100x.


 Desenho da imagem da lamina de aumento de 100x.
Desenha da iamgem de aumento de 400x.

Imagem com um aumento de 400x.

Lâmina da traquéia
Possui cartilagem hialina. Esta é o tipo de cartilagem mais frequentes em seres humano. È uma cartilagem de cor branco-azulada e translucida. Forma o primeiro esqueleto do embrião que após vai ser substituído por esqueleto ósseo.

Na traquéia está presente o tecido epitelial pavimentoso simples e tecido epitelial prismático estratificado.
Imagem com uma ampliação de 100x.
Imagem com uma amliacao de 400x.


Desenho da imagem de ampliacao de 100x.

Desenha da imagem de ampliacao de 400x.
Lâmina do coração;
Tecido muscular estriado cardíaco. Fibras entremeadas, nem todas no mesmo sentido. Células multinucleadas.  O músculo do coração é constituído por células alongadas e ramificadas, elas se prendem por meio de junções intercelulares complexas As células possuem estriações transversais semelhantes ás do musculo esquelético. Comparando ainda com o musculo esquelético, o cardíaco possui poucos núcleos.

                                                                                                



Imagem com aumento de 100x. 





                                                
Imagem com aumento de 400x.


 Representação desenhada da imagem de aumento de 100x.
Representação desenhada da imagem de aumento de 400x.
Aula Prática Tecido de Sustentação

Na aula prática do dia 12 de junho de 2012, foram analisadas 5 laminas para a identificação dos tecidos presentes nestas. Sendo que em uma foi avaliado  o tecido ósseo, tecido muscular  estriado esquelético, liso e estriado cardíaco e também tecido com cartilagem.

Lâmina de osso
A ossificação endocondral tem inicio sobre uma peça de cartilagem hialina, de forma parecida a do osso que se vai formar, porem de tamanha menor. Este tipo de ossificação e o principal responsável pela formação dos osso curtos e longos. A ossificação endocondral consiste basicamente em dois processos. Primeiro, a cartilagem hialina sofre modificações, havendo hipertrofia dos condrocitos, redução da matriz cartilaginosa a finos tabiques, sua mineralizaçao e morte ds condrocitos por apoptose. Segundo, as cavidades previamente ocupadas pelos condrocitos são invadidas por capilares sanguíneos e células osteogênicas vindas do conjuntivo adjacente. Essas células diferenciam-se em osteoblastos, que depositaram matriz óssea sobre os tabiques de cartilagem calcificada. Desse modo, aparece tecido ósseo onde antes havia tecido cartilaginoso.

Zona de repouso: Onde existe cartilagem hialina sem qualquer alteração morfológica.
Zona de cartilagem de proliferação: Os concrócitos dividem-se rapidamente.
Zona de cartilagem Seriada: Os condrócitos formam fileiras ou colunas paralelas de células achatadas e empilhadas no sentido longitudinal do osso.
Zona de cartilagem hipertrófica: Esta zona apresenta condrócitos muito volumosos, com depósitos citoplasmáticos de glicogênio e lipídios. A matriz fica reduzida a tabiques delgados, entre as células hipertróficas. Os condrócitos entram em apoptose.
Zona de cartilagem calcificada: Nesta zona ocorre a mineralização dos delgados  tabiques de matriz cartilaginosas e termina a apoptose dos condrócitos.





JUNQUEIRA E CARNEIRO.Histologia Basica, Guanabara Koogan. p.136-150

sexta-feira, 8 de junho de 2012


Mecanismo contrátil


As fibras musculares são dotadas de inúmeroas miofibras contráteis constituídas basicamente por dois tipos de proteínas: actina e miosina.
Na musculatura lisa, as miofibrilas são muito finas e não se organizam em feixes, de maineira que são dificilmente observadas. Assim, o sarcoplasma apresenta-se com aspecto homogêneo, sem estrias. è por isso que as fibras desse músculo são denominadas lisas.
Na musculatura estriada, as miofibrilas organizam-se em feixes, delimitando um intercalamento de faixas claras e escuras, o que confere à fibra um aspecto estriado. 

Figura 3.5

A fibra estriada é constituída por inúmeros miofribilas contráteis, entre as quais pode-se observar a presença de inumerosas mitocôndrias.
Cada miofribila apresenta faixas claras e escuras, de maneira alternada. as faixas claras (faixas I) apresentam no seu centro uma estria mais escura (estria Z). As faixas escuras (faixas A) são maiores e apresentam na região central uma zona mais clara (estria H).
O conteúdo existente entre duas estrias Z é denominada sarcômero. Inseridos na estria Z, encontram-se filamentos delicados contituídos da proteína actina. Esses filamentos terminam ao redor da estria H. Intercalados aos filamentos de actina estão os filamentos grossos, constituídos da proteína miosina.
Na faixa A existem filamentos de actina e miosina, determinando uma faixa mais densa, o que justifica a coloração escura, quando se observa a fibra ao microscópio óptico. Na estria H, um pouco mais clara, não existe actina.
A faixa I é constituída apenas pelos filamentos finos de actina, daí sua coloração clara (é uma região pouco densa). A estria Z é uma região de condensação de proteínas.
Quando a fibra muscular se contrai, os filamentos finos de actina deslizam sobre os filamentos grossos de miosina. Dessa maneira, a faixa I diminui (podendo até desaparecer); a estria H também diminui e pode desaparecer, embora a faixa A não se altere. É evidente que, na fibra contraída, as estrias Z se aproximam, o que determina o encurtamento do sarcômero. Como o sarcômero é a menor porção da fibra capaz de sofrer contração (encurtamento), é considerado a unidade contrátil da fibra muscular.
O mecanismo de deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina é conhecido como Teoria dos Filamentos Interdigitados Deslizantes.

A energia para a contração muscular
Sabemos que os músculos armazenam glicogênio. Através do mecanismo respiratório, as moléculas de glicose prevenientes do glicogênio liberam energia para a síntese  de ATP. A energia liberada pelo ATP permite o deslizamento da actina sobre a contração muscular.
O estoque de Atp nas fibras musculares é, porém, limitado. Quando a atividade muscular é intensa, esse estoque é rapidamente consumido e, nessas condições, a energia oriunda do mecanismo respiratório não consegue, normalmente, restaurar as moléculas de ATP. Ocorre, no entanto, que a fibra muscular contém grandes quantidades de uma substância orgânica denominada creatina, capaz de ser fosforilada e amarzenar fosfatos de alta energia para o ADP, permitindo a rápid formação ne novas moléculas de ATP. Quando o músculo se encontra em repouso, o mecanismo respiratório fornece energia, permitindo a formação de novas moléculas de creatina-fosfato.
Considerando o mecanismo contrátil, pode-se concluir as seguintes funções para as substâncias:
  • glicogênio - Fonte primária de energia para a contração;
  • ATP - fonte imediata de energia para a contração;
  • Creatina-fosfato - reservatório de energia química para a contração.

Histologia Animal: Tecidos musculares. Disponível em <http://aafronio.vilabol.uol.com.br/musc.htm>. Acessado em 08 de junho de 2012.

Tipos de Musculatura



Tipos de tecidos musculares





Tecido muscular

O tecido muscular, originado do mesoderma (folheto embrionário), constitui os músculos, está relacionado ao mecanismo de locomoção e ao processo de movimentação de substâncias internas do corpo, decorrente à capacidade contrátil das fibras musculares em resposta a estímulos nervosos, utilizando energia fornecida pela degradação da molécula de ATP.

As células desse tecido são caracterizadas pelo seu formato alongado, uma especialização é a função de contração e distensão das fibras musculares, formada por numerosos filamentos proteicos de actina (miofilamentos finos) e miosina (miofilamentos grossos).

O grau de contração muscular segue, a princípio, dois fatores: o primeiro relacionado à intensidade do estímulo e o segundo à quantidade de fibras estimuladas.

Dessa forma, somente ocorrerá contração quando o estímulo nervoso tiver intensidade suficiente para desencadear em um número significativo de fibras, uma ação de contração mediada por substâncias neurotransmissoras, emitidas nas sinapses neuromusculares (contato neurônio músculo), sinalizando o deslizamento dos miofilamentos finos sobre os grossos.
Classificação dos tecidos musculares: 

Há três tipos de tecidos musculares: tecido muscular liso, tecido muscular estriado esquelético e tecido estriado cardíaco, cada um com suas particularidades.

- Musculatura lisa (necessariamente com contração involuntária, independente da vontade do indivíduo): formada por células mononucleadas com estrias longitudinais. É presente nos órgãos vicerais internos (esôfago, intestino, vasos sanguíneos e útero), responsável pelo peristaltismo.

- Musculatura estriada esquelética (contração voluntária, dependente da vontade do indivíduo): formada por células multinucleadas com estrias longitudinais e transversais. Forma os músculos, órgãos ligados à estrutura óssea, permitindo a movimentação do corpo.

- Musculatura estriada cardíaca (contração involuntária): constitui as células binucleadas do miocárdio (musculatura do coração), unidas por discos intercalares que aumentam a adesão entre as células. Fator importante para uma contração rítmica e vigorosa, mantendo a circulação do sangue no corpo.

Um aspecto interessante com relação às fibras musculares estriadas ocorre em ocasião ao estado parcial de contratibilidade passiva, da ordem de milionésimos de segundos alternado entre as fibras musculares. Processo que estabelece uma situação contínua para o tônus muscular (diferente de definição muscular), auxiliando na estabilidade e postura corporal.



KRUKEMBERGHE,F. Tecido muscular. Disponível em < http://www.brasilescola.com/biologia/tecido-muscular.htm> Acessado em 08 de junho de 2012

Tecido ósseo



A estrutura do tecido ósseo.
O tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo formado por células e substâncias que promovem a sustentação corporal dos animais vertebrados, contribuindo aproximadamente com 15% do peso do corpo.

Sua função, associada à conformação anatômica do esqueleto, viabiliza aos organismos algumas vantagens fisiológicas correlacionadas ao hábito de cada espécie, como por exemplo: ponto de inserção dos nervos, apoio aos músculos, adaptações locomotoras, produção de células do sangue, bem como proteção a alguns órgãos vitais (pulmão, coração, cérebro).

Entre os principais componentes estão os elementos fundamentais que constituem a fração inorgânica (sais de cálcio, fósforo e magnésio), conferindo resistência através da formação de cristais responsáveis pela rigidez. E também por uma fração orgânica (a matriz), possuindo substâncias intercelulares com abundante presença de fibras colágenas e glicoproteínas, fornecendo considerável flexibilidade às unidades ósseas.

Na organização macroscópica de um osso é possível observar duas regiões bem distintas: uma camada compacta mais externa e outra esponjosa interna. Contudo, microscopicamente contendo a mesma composição histológica.

Esse tecido é formado por células vivas dispostas em lacunas longitudinais paralelas (perfil vertical) ou lamelas concêntricas com camadas circunscritas a partir de um eixo central, denominado de canal de Havers (perfil horizontal).

As células que integram esse tecido podem ser: os osteoblastos, produzindo a matriz; e os osteócitos, células com baixo potencial metabólico, inseridas na matriz, atuando na manutenção e reposição dos componentes orgânicos.

O PROCESSO DE OSSIFICAÇÃO PODE SER:

Ossificação intramenbranosa – originando os ossos chatos durante o período embrionário, crescimento dos ossos curtos e gradativo espessamento dos ossos longos.

Ossificação endocondral – mecanismos de ossificação que ocorre durante a formação do embrião, a partir da formação primária de um molde cartilaginoso, posteriormente mineralizado com a deposição de fosfato de cálcio.


KRUKEMBERGHE, F. Tecido ósseo. Disponível em  <http://www.brasilescola.com/biologia/tecido-osseo.htm>; Acessado em 08 de junho de 2012.

TECIDO DE SUSTENTAÇÃO
CARTILAGEM
OSSOS
Tecido cartilaginoso
O tecido cartilaginoso e uma forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rígida. Desempenha a função de suporte de tecidos moles, reveste superfícies articulares, onde absorve choques, e facilita o deslizamento dos ossos nas articulações. Como os demais tipos de conjuntivo, o tecido cartilaginoso contem células, os condrócitos, e abundante matéria extracelular, que constitui a matriz. As cavidades da matriz, ocupadas pelos condrócitos, são chamadas lacunas. Uma lacuna pode conter um ou mais condrócitos.
                Conforme as diversas necessidades do organismo, existem três tipos de cartilagens: cartilagem hialina que possui mais colágeno em sua matriz, cartilagem elástica que possui menos colágeno e mais fibras elásticas e cartilagem fibrosa que apresenta matriz constituída principalmente por fibras de colágeno tipo I.
                CARTILAGEM HIALINA
                E o tipo mais comum de cartilagem no corpo humano, ela forma o esqueleto do embrião que depois se ossifica, forma também os discos de crescimento entre a diáfise e a epífise que e responsável pelo desenvolvimento dos ossos longos. Nos adultos ela é encontrada principalmente na parede das fossas nasais, traqueia e brônquios.
                               
                               CARTILAGEM ELASTICA
                Basicamente a cartilagem elástica e igual a hialina, porem inclui, alem de colágeno uma abundante rede de fibras elásticas. A cartilagem elástica e encontrada no pavilhão auditivo, no conduto auditivo externo, na tuba auditiva, na epiglote, e na cartilagem cuneiforme da laringe.
                               CARTILAGEM FIBROSA
                A cartilagem fibrosa e um tipo de cartilagem intermediaria entre cartilagem hialina e conjuntivo denso. A fibrocartilagem esta sempre associada a conjuntivo denso sendo impreciso o limite entre os dois, ela e encontrada nos discos intervertebrais, nos pontos em que alguns tendões e ligamentos se inserem nos ossos, e na sínfise pélvica.
Discos intervertebrais:  Localizados entre os corpos das vértebras e unindo elas por ligamentos, cada disco intervertebral e formando por um anel fibroso constituído em sua maior parte por fibrocartilagem, e na parte central do disco encontra-se  o núcleo pulposo constituído de um liquido viscoso rico em acido hialuronico e contendo pequenas quantidades de colágeno, no jovem esse tecido constitui o núcleo pulposo, mas com o passar da idade ele vai sendo substituído por fibrocartilagem.
                Os discos intervertebrais funcionam como coxins lubrificados que previnem o desgaste do osso das vértebras durante os movimentos da coluna espinhal.


JUNQUEIRA E CARNEIRO.Histologia Basica, Guanabara Koogan. p.130-135

segunda-feira, 21 de maio de 2012


 EPITÉLIO


            Um epitélio ou tecido epitelial é um tecido formado por células intimamente unidas entre si. Sua principal função é revestir a superfície externa do corpo, os órgãos e as cavidades corporais internas. A perfeita união entre as células epiteliais fazem com que os epitélios sejam eficientes barreiras contra a entrada de agentes invasores e a perda de líquidos corporais.
             Os epitélios são caracterizados por serem constituídos de células com diferentes formas e uma ou mais camadas celulares, com pouca ou virtualmente nenhuma matriz extra celular (fluido intersticial) nem vasos entre elas. Contudo, todo epitélio está situado sobre uma malha glicoprotéica, produzida por ela, chamada lâmina basal. É um dos quatro tipos de tecidos básicos do organismo, juntamente com o tecido muscular, conjuntivo e nervoso.
            As células epiteliais provêm dos três folhetos germinativos. A maior parte das células epiteliais que cobrem a pele e algumas cavidades naturais (boca, ânus e fossas nasais) tem origem ectodérmica. Os epitélios que revestem quase todo o tubo digestório e a arvore respiratória provem do endoderma: as glândulas do aparelho digestório, como o pâncreas e o fígado, também são formadas por epitélios de origem endodérmica. A maioria dos epitélios restantes tem origem mesodérmica, como o rim,por exemplo.
O tecido epitelial apresenta vários tipos de funções, como, proteção, revestimento, absorção, secreção e a proteção da superfície do corpo.
            Suas especializações servem para  o melhor funcionamento de órgãos e tecidos, alem de revesti-los internamente e externamente.

Especializações Superficiais

            Microvilos
            O estudo ao microscópio eletrônico de células epiteliais com função de absorção (como no intestino e em parte do rim), mostrou que na superfície livre da célula existem milhares de evaginações da membrana sob a forma de dedos de luva. São os microvilos. Essas estruturas apresentam a parte central elétro-densa, observando-se no seu interior filamentos que são continuações da trama terminal.
            Freqüentemente, nos microvilos, o revestimento glicoprotéico característico das células epiteliais (glicocálix) apresenta-se mais denso, mas pode ser filamentoso. Essa diferenciação do glicocálix provavelmente está relacionada com o processo de pinocitose, freqüentes, nas partes da membrana celular que ficam entre as inserções dos microvilos.

 Cílios e Flagelos

            Na superfície das células epiteliais ciliadas existe grande quantidade de estruturas móveis e alongadas chamadas cílios. Ao microscópio eletrônico, eles geralmente se apresentam como formações cilíndricas, revestidas pela membrana celular, contendo no centro um par de microtúbulos isolados e na periferia dezoito microtúbulos fundidos dois a dois e dispostos circularmente.
            Os cílios inserem-se nos chamados corpúsculos basais, estruturas semelhante à dos centríolos.
            Em material vivo podemos observar os cílios movimentando-se rapidamente de um lado para o outro. O movimento ciliar é geralmente coordenado, provocando uma corrente de fluido em uma só direção, na superfície dos epitélios ciliados. A fonte de energia para tal atividade é provavelmente o ATP.
            Os flagelos, encontrados nos mamíferos somente nos espermatozóides, têm uma estrutura semelhante à dos cílios. Diferem, entretanto, em suas dimensões, sendo mais longos que estes.

         São encontrados na região apical das células de revestimento do epidídimo e do canal deferente. São constituídos por longos microvilos que podem ou não se anastomosar livremente entre si . O nome estereocílios é inadequado, porque sugere a presença de movimentos, e essas estruturas não são móveis.


Especializações Laterais das Células Epiteliais
Outro tipo de junção celular presente em muitos epitélios é a zona de oclusão, uma espécie de cinturão adesivo situado junto à borda livre das células epiteliais. A zona de oclusão mantêm as células vizinhas tão encostadas que impede a passagem de moléculas entre elas. Assim, substâncias eventualmente presentes em uma cavidade revestida por tecido epitelial não podem penetrar no corpo, a não ser atravessando diretamente as células.

            Sob um tecido epitelial há sempre uma espécie de tapete de moléculas de proteínas ao qual as células se ligam: a lâmina basal. As bases das células epiteliais ficam aderidas à lâmina basal por meio de estruturas celulares especiais, denominadas hemidesmossomos. Estes lembram desmossomos, mas possuem estrutura e função diferentes, conectando as bases das células epiteliais à lâmina basal, em vez de ligarem as membranas de células vizinhas, como fazem os desmossomos.

As junções de adesão que ligam fortalecem células epiteliais contíguas são de dois tipos diferentes. O primeiro tipo, presente, por exemplo. entre as células epiteliais intestinais, é denominado (zonula adherens). Como a (zonulas accludens), este tipo de junção de adesão estende-se em torno de todo o perímetro da célula. Ela também fica situada próximo à borda luminal da célula, em um nível logo abaixo da (zona occludens) em cada borda lateral. Em um nível logo a baixo destas duas junções paralelas tipo cinto, há também junções de adesão tipo mancha (macular). Representando o segundo tipo de junção de adesão, as junções de adesão musculares estão dispersas em todo o perímetro da célula sob a forma de uma fileira descontínua. Este arranjo característico dos três tipos especificados de junções é denominado complexo juncional. Como a junção tipo (zona adherens) em cinto ocupa a porção média(intermediaria) do complexo juncional, ela também é comumente chamada junção intermediaria. Um outro nome para o mesmo tipo de junção tipo cinto é desmosama em cinto. Ela apresenta uma lacuna intercelular comparativamente larga (20nm) que é preenchida por um material filamentoso constitua um forte elo entre as membranas celulares justapostas. A junção de adesão zonular é um sitio principal onde microfilamentos citoplasmáticos estão ancorados na membrana celular;por tanto, seu papel primário parece ser a prevenção da separação celular durante várias atividades contráteis que envolvem os filamentos contráteis que envolvem os filamentos contráteis associados à borda luminal e suas microvilosidades.
       
            Uma das mais importantes junções celulares é o desmossomo. Um desmossomo pode ser comparado a um botão de pressão constituído de duas metades que se encaixam, estando uma metade localizada na membrana de uma das células a outra metade na célula vizinha. Em cada célula existe uma placa circular de proteína, situada bem perto da membrana. Das placas partem substâncias colantes, chamadas desmogleínas, que atravessam as membranas e grudam as células na região de contato. As placas também estão ligadas a um grande numero de filamentos constituídos da proteína queratina.

Referências
·         JUNQUEIRA E CARNEIRO.Histologia Basica, Guanabara Koogan.
·         CORMACK.Histologia, Guanabara Koogan.
·         DAVID H. CORMACK, Ham Histologia, Guanabara Koogan, 9° Edição.
·         GEORGE E CASTRO, Histologia Comparada, Roca.
·         LESLIE P. GARTNER, JAMES L. HIATT, Guanabara Koogan.
·         JUNQUEI & CARNEIRO, Histologia Basica, Guanabara Koogan. 9° Edição.


Aorta
      

        A aorta é a principal artéria sistêmica do corpo. Divide-se em aorta ascendente, arco aórtico e aorta descendente. A porção da aorta descendente no tórax é chamada aorta torácica.
        A aorta é a continuação do ventrículo esquerdo. Em seu trajeto, apresenta orientação oblíqua, em direção cranial e para a esquerda da linha mediana em uma extensão de 5 cm aproximadamente. Em seguida, apresenta flexão em forma de croça ou cajado (cajado aórtico) mudando a direção posteriormente e para a esquerda, assumindo então trajeto vertical. Esse segmento da aorta é denominado aorta descendente torácica até o nível da quarta vértebra torácica, quando então atravessa o centro tendíneo do diafragma, em uma abertura constituída pelos pilares diafragmáticos, o hiato aórtico. O segmento abdominal é denominado aorta abdominal. Ao nível da quarta vértebra lombar bifurca-se em seus ramos terminais, as artérias ilíacas comuns.
        A aorta é uma artéria elástica, de túnica espessa e constituída, em grande parte, por lâminas de tecido elástico. O vaso é constituído para resistir à pressão sistólica e manter a expansão e retração elástica. Sua elasticidade diminui com a idade. As paredes da aorta são nutridas por "vasa-vasorum" originados de seus vários ramos. As paredes da aorta ascendente e do arco aórtico contêm presso-receptores cujas fibras ascendem com os nervos vagos até centros vasomotores no tronco encefálico. A estimulação desses receptores por aumento da pressão produz reação reflexa, de queda da pressão arterial e da freqüência cardíaca.
        Descreveremos apenas a anatomia da aorta em seus segmentos ascendente, horizontal (arco aórtico) e parte inicial da aorta descendente torácica, que em conjunto constituem o cajado aórtico, termo muito empregado em textos cirúrgicos.
        Esta denominação para esses segmentos aórticos se deve à curva que a aorta descreve no mediastino em seu trajeto no sentido ântero-posterior, cranial e posteriormente ao pedículo do pulmão esquerdo. O cajado aórtico se inicia portanto no óstio aórtico do ventrículo esquerdo e se estende até a esquerda da quarta vértebra torácica. Em seu trajeto, inicialmente ocupa a porção média do mediastino anterior, próximo à face posterior do esterno, do qual se afasta progressivamente em direção ao mediastino posterior, para a esquerda da coluna vertebral. Apresenta calibre variável entre 20 e 30 milímetros no adulto assumindo um aspecto cilíndrico. Seu calibre diminui após a emissão dos principais ramos na croça (arco aórtico).
A aorta é revestida pelos tecidos conjuntivos  reticulares e tecidos epiteliais pavimentosos  simples .




 Imagens histologicas de uma aorta : com o uso de uma lente ocular de aumento de 10x e uma objetiva de aumento 10x ,com um aumento final de 100x






 Imagens histologicas de uma aorta : com o uso de uma alente ocular de aumento de 10x e uma objetiva de aumento 40x ,com um aumento final de 100x



ANATOMIA CIRÚRGICA DOS GRANDES VASOS
 Disponivel em :http://www.compuland.com.br/anatomia/vasos.htm. Acesso em 20 de maio de 2012.
Tendão





Tendão com objetiva de 10 X ocular de 10, AUMENTO DE 100 X




Tendão com objetiva de 40 X ocular de 10, AUMENTO DE 400 X

 O tendão é formado por tecido conjuntivo denso modelado, é uma fita ou cordão fibroso, constituído por tecido conjuntivo e que permite a inserção dos músculos aos ossos ou a outros órgãos por meio de ligamentos anulares ou retináculos. Estruturas fibrosas e com a função de manter o equilibrio estático e dinâmico do corpo, os tendões são a parte esbranquiçada, rija e não-contrátil dos músculos estriados.

Diferem quanto à forma e à disposição, dependendo da sua união às fibras musculares. De cor branca nacarada (rosada), são formados por fibras não-elásticas que formam grupos ou feixes cobertos por tecido conjuntivo laxo, que os separam entre si.
Por serem formados por um tecido conjuntivo com fibras colágenas entrelaçadas entre si, permitem que a distribuição das forças de todas as partes do músculo.
Os tendões podem ser longos, assim como as inserções podem estar separadas ou passarem por muitas articulações. Alguns podem ainda possuir pequenos ossos sesamóides, que servem como um tipo de roldana para que deslizem.
Tendão calcâneo ("Tendão de Aquiles")
Tendão calcâneo ("Tendão de Aquiles")
Os tendões possuem a capacidade de se regenerar, através da proliferação de células do tecido conjuntivo que os envolve. Esta propriedade regenerativa auxilia no tratamento de lesões. Dentre os tendões, o mais resistente e o mais suscetível é o tendão calcâneo ou tendão de Aquiles, nome inspirado no personagem mitológico pelo qual também é conhecido.  O calcâneo cruza o joelho e o tornozelo, pontos em que é comum ocorrer lesões em atletas, dentre elas a tendinite aquileana.
























 OLIVEIRA, M.Tendão. Disponível em :http://www.infoescola.com/sistema-muscular/tendao/ Acesso em 21 de maio de 2012.

Esôfago 







Esôfago, objetiva de 10 X, ocular de 10, AUMENTO : 100 X





  • Função:
    • Transportar rapidamente o alimento da boca para o estomago.
  • Constituição:  Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado; Glândulas cárdicas esofágicas (mucosas) – na mucosa próxima ao esôfago, Glândulas esofágicas (mucosas) – na submucosa; Túnica muscular
      • terço superior – músculo estriado esquelético;
      • terço médio – músculo estriado esquelético e músculo liso;
      • terço inferior – músculo liso.
  • É revestido internamente por tecido pavimentoso estratificado e logo abaixo dele, encontra-se uma lâmina de tecido conjuntivo frouxo, que além de possuir fibras musculares lisas, é irrigado por vasos sanguíneos e linfáticos.


     Sistema Respiratório. Disponível em http://histologia.fateback.com/ . Acessado em 21 de maio de 2012

Traquéia






Lâmina da traquéia com objetiva de 10 X ocular de 10, AUMENTO DE 100 



Lâmina da traquéia com objetiva de 40 X ocular de 10, AUMENTO DE 400 

A traquéia é um órgão que se continua com a laringe e termina ramificando-se nos dois brônquios extrapulmonares. Na sua estrutura apresenta um número variável de peças cartilaginosas do tipo hialino, as quais são revestidas por pericôndrio que se continua com um tecido conjuntivo fibroso, unindo as cartilagens entre si. A porção dorsal da traquéia (voltada para o esôfago), que não é ocupada por cartilagem apresenta feixes musculares lisos. Ela é revestida internamente por um epitélio do tipo respiratório que está sob uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas. Além disso, contém glândulas principalmente do tipo mucoso, cujos ductos se abrem na luz traqueal. Externamente a traquéia revestida por tecido conjuntivo frouxo, formando a camada adventícia, que liga o órgão aos tecidos vizinhos.
A principal característica da mucosa traqueal, é ser secretora. O muco produzido forma um tubo mucoso que funciona como uma barreira mucosa às partículas de pó que entram junto com o ar inspirado, nesse tubo o muco é transportado em direção à faringe pelo batimento ciliar. Outro sistema de defesa além da barreira mucosa, é a barreira linfocitária, sua função é imune e ela é composta por linfócitos e por acúmulos linfocitários ricos em plasmócitos.

 Sistema Respiratório. Disponível em : http://histologia.fateback.com/ . Acessado em 21 de maio de 2012