domingo, 17 de junho de 2012

Lâmina do musculo esquelético
Tecido muscular esquelético.
Células multinucleadas. Fibras lisas e uniformes, possui vários feixes de fibras. O tecido é formado por feixes de células muito longas, cilíndricas e multinucleadas, possuem muitos filamentos.
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Lâmina da traquéia
Possui cartilagem hialina. Esta é o tipo de cartilagem mais frequentes em seres humano. È uma cartilagem de cor branco-azulada e translucida. Forma o primeiro esqueleto do embrião que após vai ser substituído por esqueleto ósseo.

Na traquéia está presente o tecido epitelial pavimentoso simples e tecido epitelial prismático estratificado.
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Lâmina do coração;
Tecido muscular estriado cardíaco. Fibras entremeadas, nem todas no mesmo sentido. Células multinucleadas.  O músculo do coração é constituído por células alongadas e ramificadas, elas se prendem por meio de junções intercelulares complexas As células possuem estriações transversais semelhantes ás do musculo esquelético. Comparando ainda com o musculo esquelético, o cardíaco possui poucos núcleos.

                                                                                                



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 Representação desenhada da imagem de aumento de 100x.
Representação desenhada da imagem de aumento de 400x.
Aula Prática Tecido de Sustentação

Na aula prática do dia 12 de junho de 2012, foram analisadas 5 laminas para a identificação dos tecidos presentes nestas. Sendo que em uma foi avaliado  o tecido ósseo, tecido muscular  estriado esquelético, liso e estriado cardíaco e também tecido com cartilagem.

Lâmina de osso
A ossificação endocondral tem inicio sobre uma peça de cartilagem hialina, de forma parecida a do osso que se vai formar, porem de tamanha menor. Este tipo de ossificação e o principal responsável pela formação dos osso curtos e longos. A ossificação endocondral consiste basicamente em dois processos. Primeiro, a cartilagem hialina sofre modificações, havendo hipertrofia dos condrocitos, redução da matriz cartilaginosa a finos tabiques, sua mineralizaçao e morte ds condrocitos por apoptose. Segundo, as cavidades previamente ocupadas pelos condrocitos são invadidas por capilares sanguíneos e células osteogênicas vindas do conjuntivo adjacente. Essas células diferenciam-se em osteoblastos, que depositaram matriz óssea sobre os tabiques de cartilagem calcificada. Desse modo, aparece tecido ósseo onde antes havia tecido cartilaginoso.

Zona de repouso: Onde existe cartilagem hialina sem qualquer alteração morfológica.
Zona de cartilagem de proliferação: Os concrócitos dividem-se rapidamente.
Zona de cartilagem Seriada: Os condrócitos formam fileiras ou colunas paralelas de células achatadas e empilhadas no sentido longitudinal do osso.
Zona de cartilagem hipertrófica: Esta zona apresenta condrócitos muito volumosos, com depósitos citoplasmáticos de glicogênio e lipídios. A matriz fica reduzida a tabiques delgados, entre as células hipertróficas. Os condrócitos entram em apoptose.
Zona de cartilagem calcificada: Nesta zona ocorre a mineralização dos delgados  tabiques de matriz cartilaginosas e termina a apoptose dos condrócitos.





JUNQUEIRA E CARNEIRO.Histologia Basica, Guanabara Koogan. p.136-150

sexta-feira, 8 de junho de 2012


Mecanismo contrátil


As fibras musculares são dotadas de inúmeroas miofibras contráteis constituídas basicamente por dois tipos de proteínas: actina e miosina.
Na musculatura lisa, as miofibrilas são muito finas e não se organizam em feixes, de maineira que são dificilmente observadas. Assim, o sarcoplasma apresenta-se com aspecto homogêneo, sem estrias. è por isso que as fibras desse músculo são denominadas lisas.
Na musculatura estriada, as miofibrilas organizam-se em feixes, delimitando um intercalamento de faixas claras e escuras, o que confere à fibra um aspecto estriado. 

Figura 3.5

A fibra estriada é constituída por inúmeros miofribilas contráteis, entre as quais pode-se observar a presença de inumerosas mitocôndrias.
Cada miofribila apresenta faixas claras e escuras, de maneira alternada. as faixas claras (faixas I) apresentam no seu centro uma estria mais escura (estria Z). As faixas escuras (faixas A) são maiores e apresentam na região central uma zona mais clara (estria H).
O conteúdo existente entre duas estrias Z é denominada sarcômero. Inseridos na estria Z, encontram-se filamentos delicados contituídos da proteína actina. Esses filamentos terminam ao redor da estria H. Intercalados aos filamentos de actina estão os filamentos grossos, constituídos da proteína miosina.
Na faixa A existem filamentos de actina e miosina, determinando uma faixa mais densa, o que justifica a coloração escura, quando se observa a fibra ao microscópio óptico. Na estria H, um pouco mais clara, não existe actina.
A faixa I é constituída apenas pelos filamentos finos de actina, daí sua coloração clara (é uma região pouco densa). A estria Z é uma região de condensação de proteínas.
Quando a fibra muscular se contrai, os filamentos finos de actina deslizam sobre os filamentos grossos de miosina. Dessa maneira, a faixa I diminui (podendo até desaparecer); a estria H também diminui e pode desaparecer, embora a faixa A não se altere. É evidente que, na fibra contraída, as estrias Z se aproximam, o que determina o encurtamento do sarcômero. Como o sarcômero é a menor porção da fibra capaz de sofrer contração (encurtamento), é considerado a unidade contrátil da fibra muscular.
O mecanismo de deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina é conhecido como Teoria dos Filamentos Interdigitados Deslizantes.

A energia para a contração muscular
Sabemos que os músculos armazenam glicogênio. Através do mecanismo respiratório, as moléculas de glicose prevenientes do glicogênio liberam energia para a síntese  de ATP. A energia liberada pelo ATP permite o deslizamento da actina sobre a contração muscular.
O estoque de Atp nas fibras musculares é, porém, limitado. Quando a atividade muscular é intensa, esse estoque é rapidamente consumido e, nessas condições, a energia oriunda do mecanismo respiratório não consegue, normalmente, restaurar as moléculas de ATP. Ocorre, no entanto, que a fibra muscular contém grandes quantidades de uma substância orgânica denominada creatina, capaz de ser fosforilada e amarzenar fosfatos de alta energia para o ADP, permitindo a rápid formação ne novas moléculas de ATP. Quando o músculo se encontra em repouso, o mecanismo respiratório fornece energia, permitindo a formação de novas moléculas de creatina-fosfato.
Considerando o mecanismo contrátil, pode-se concluir as seguintes funções para as substâncias:
  • glicogênio - Fonte primária de energia para a contração;
  • ATP - fonte imediata de energia para a contração;
  • Creatina-fosfato - reservatório de energia química para a contração.

Histologia Animal: Tecidos musculares. Disponível em <http://aafronio.vilabol.uol.com.br/musc.htm>. Acessado em 08 de junho de 2012.

Tipos de Musculatura



Tipos de tecidos musculares





Tecido muscular

O tecido muscular, originado do mesoderma (folheto embrionário), constitui os músculos, está relacionado ao mecanismo de locomoção e ao processo de movimentação de substâncias internas do corpo, decorrente à capacidade contrátil das fibras musculares em resposta a estímulos nervosos, utilizando energia fornecida pela degradação da molécula de ATP.

As células desse tecido são caracterizadas pelo seu formato alongado, uma especialização é a função de contração e distensão das fibras musculares, formada por numerosos filamentos proteicos de actina (miofilamentos finos) e miosina (miofilamentos grossos).

O grau de contração muscular segue, a princípio, dois fatores: o primeiro relacionado à intensidade do estímulo e o segundo à quantidade de fibras estimuladas.

Dessa forma, somente ocorrerá contração quando o estímulo nervoso tiver intensidade suficiente para desencadear em um número significativo de fibras, uma ação de contração mediada por substâncias neurotransmissoras, emitidas nas sinapses neuromusculares (contato neurônio músculo), sinalizando o deslizamento dos miofilamentos finos sobre os grossos.
Classificação dos tecidos musculares: 

Há três tipos de tecidos musculares: tecido muscular liso, tecido muscular estriado esquelético e tecido estriado cardíaco, cada um com suas particularidades.

- Musculatura lisa (necessariamente com contração involuntária, independente da vontade do indivíduo): formada por células mononucleadas com estrias longitudinais. É presente nos órgãos vicerais internos (esôfago, intestino, vasos sanguíneos e útero), responsável pelo peristaltismo.

- Musculatura estriada esquelética (contração voluntária, dependente da vontade do indivíduo): formada por células multinucleadas com estrias longitudinais e transversais. Forma os músculos, órgãos ligados à estrutura óssea, permitindo a movimentação do corpo.

- Musculatura estriada cardíaca (contração involuntária): constitui as células binucleadas do miocárdio (musculatura do coração), unidas por discos intercalares que aumentam a adesão entre as células. Fator importante para uma contração rítmica e vigorosa, mantendo a circulação do sangue no corpo.

Um aspecto interessante com relação às fibras musculares estriadas ocorre em ocasião ao estado parcial de contratibilidade passiva, da ordem de milionésimos de segundos alternado entre as fibras musculares. Processo que estabelece uma situação contínua para o tônus muscular (diferente de definição muscular), auxiliando na estabilidade e postura corporal.



KRUKEMBERGHE,F. Tecido muscular. Disponível em < http://www.brasilescola.com/biologia/tecido-muscular.htm> Acessado em 08 de junho de 2012

Tecido ósseo



A estrutura do tecido ósseo.
O tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo formado por células e substâncias que promovem a sustentação corporal dos animais vertebrados, contribuindo aproximadamente com 15% do peso do corpo.

Sua função, associada à conformação anatômica do esqueleto, viabiliza aos organismos algumas vantagens fisiológicas correlacionadas ao hábito de cada espécie, como por exemplo: ponto de inserção dos nervos, apoio aos músculos, adaptações locomotoras, produção de células do sangue, bem como proteção a alguns órgãos vitais (pulmão, coração, cérebro).

Entre os principais componentes estão os elementos fundamentais que constituem a fração inorgânica (sais de cálcio, fósforo e magnésio), conferindo resistência através da formação de cristais responsáveis pela rigidez. E também por uma fração orgânica (a matriz), possuindo substâncias intercelulares com abundante presença de fibras colágenas e glicoproteínas, fornecendo considerável flexibilidade às unidades ósseas.

Na organização macroscópica de um osso é possível observar duas regiões bem distintas: uma camada compacta mais externa e outra esponjosa interna. Contudo, microscopicamente contendo a mesma composição histológica.

Esse tecido é formado por células vivas dispostas em lacunas longitudinais paralelas (perfil vertical) ou lamelas concêntricas com camadas circunscritas a partir de um eixo central, denominado de canal de Havers (perfil horizontal).

As células que integram esse tecido podem ser: os osteoblastos, produzindo a matriz; e os osteócitos, células com baixo potencial metabólico, inseridas na matriz, atuando na manutenção e reposição dos componentes orgânicos.

O PROCESSO DE OSSIFICAÇÃO PODE SER:

Ossificação intramenbranosa – originando os ossos chatos durante o período embrionário, crescimento dos ossos curtos e gradativo espessamento dos ossos longos.

Ossificação endocondral – mecanismos de ossificação que ocorre durante a formação do embrião, a partir da formação primária de um molde cartilaginoso, posteriormente mineralizado com a deposição de fosfato de cálcio.


KRUKEMBERGHE, F. Tecido ósseo. Disponível em  <http://www.brasilescola.com/biologia/tecido-osseo.htm>; Acessado em 08 de junho de 2012.

TECIDO DE SUSTENTAÇÃO
CARTILAGEM
OSSOS
Tecido cartilaginoso
O tecido cartilaginoso e uma forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rígida. Desempenha a função de suporte de tecidos moles, reveste superfícies articulares, onde absorve choques, e facilita o deslizamento dos ossos nas articulações. Como os demais tipos de conjuntivo, o tecido cartilaginoso contem células, os condrócitos, e abundante matéria extracelular, que constitui a matriz. As cavidades da matriz, ocupadas pelos condrócitos, são chamadas lacunas. Uma lacuna pode conter um ou mais condrócitos.
                Conforme as diversas necessidades do organismo, existem três tipos de cartilagens: cartilagem hialina que possui mais colágeno em sua matriz, cartilagem elástica que possui menos colágeno e mais fibras elásticas e cartilagem fibrosa que apresenta matriz constituída principalmente por fibras de colágeno tipo I.
                CARTILAGEM HIALINA
                E o tipo mais comum de cartilagem no corpo humano, ela forma o esqueleto do embrião que depois se ossifica, forma também os discos de crescimento entre a diáfise e a epífise que e responsável pelo desenvolvimento dos ossos longos. Nos adultos ela é encontrada principalmente na parede das fossas nasais, traqueia e brônquios.
                               
                               CARTILAGEM ELASTICA
                Basicamente a cartilagem elástica e igual a hialina, porem inclui, alem de colágeno uma abundante rede de fibras elásticas. A cartilagem elástica e encontrada no pavilhão auditivo, no conduto auditivo externo, na tuba auditiva, na epiglote, e na cartilagem cuneiforme da laringe.
                               CARTILAGEM FIBROSA
                A cartilagem fibrosa e um tipo de cartilagem intermediaria entre cartilagem hialina e conjuntivo denso. A fibrocartilagem esta sempre associada a conjuntivo denso sendo impreciso o limite entre os dois, ela e encontrada nos discos intervertebrais, nos pontos em que alguns tendões e ligamentos se inserem nos ossos, e na sínfise pélvica.
Discos intervertebrais:  Localizados entre os corpos das vértebras e unindo elas por ligamentos, cada disco intervertebral e formando por um anel fibroso constituído em sua maior parte por fibrocartilagem, e na parte central do disco encontra-se  o núcleo pulposo constituído de um liquido viscoso rico em acido hialuronico e contendo pequenas quantidades de colágeno, no jovem esse tecido constitui o núcleo pulposo, mas com o passar da idade ele vai sendo substituído por fibrocartilagem.
                Os discos intervertebrais funcionam como coxins lubrificados que previnem o desgaste do osso das vértebras durante os movimentos da coluna espinhal.


JUNQUEIRA E CARNEIRO.Histologia Basica, Guanabara Koogan. p.130-135